Chegamos à 13ª
competência do mapa da Sólides: Automotivação, definida como a
capacidade de nos impulsionarmos sozinhos, sem depender de recursos
externos. Em um mundo em que a pressão por resultados é constante e os desafios
parecem não ter fim, a automotivação se torna um combustível silencioso, mas
poderoso. É ela que faz alguém levantar mesmo depois de um tropeço, manter o
foco mesmo quando o reconhecimento demora, e seguir em frente mesmo quando o
cenário parece incerto. A automotivação é mais do que um entusiasmo passageiro.
Trata-se de um estado de consciência e propósito, uma conexão entre o
que se faz e o porquê se faz. Como afirma Viktor Frankl, psiquiatra e
sobrevivente do Holocausto: “Quem tem um porquê enfrenta qualquer como. ”
Quando compreendemos o sentido do nosso trabalho e o impacto que ele gera,
encontramos dentro de nós mesmos a força necessária para continuar — mesmo quando
os aplausos cessam. Mas é importante lembrar que ninguém nasce automotivado o
tempo todo. Essa habilidade pode — e deve — ser desenvolvida. Ela cresce quando
estabelecemos metas realistas, celebramos pequenas conquistas e mantemos o
olhar no progresso, não apenas na perfeição. Como destacou Daniel Goleman, “As
pessoas mais eficazes são aquelas que conseguem se motivar para atingir seus
objetivos, mantendo-se otimistas mesmo diante das dificuldades. ” Cultivar
a automotivação é como manter acesa uma chama interior: exige cuidado,
constância e, acima de tudo, autoconhecimento. Quando sabemos o que nos move, o
que nos inspira e o que realmente nos realiza, não precisamos de aplausos ou
prêmios para seguir em frente — o próprio caminho já se torna recompensador. E
se algum dia a motivação parecer dar uma folga, respire fundo, tome um café e
lembre-se: até as baterias mais potentes precisam de uma boa recarga. O
importante é não deixar o motor parar! Na próxima semana, vamos falar sobre Proatividade,
a competência que transforma intenção em ação. Combinado?
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